Em tempos de inteligência artificial, a produção escrita na escola mostra-se ainda mais desafiadora para os alunos: Por onde começar? O que e como escrever?

Sabemos que escrever é uma tarefa árdua, que requer muita atenção e dedicação. Por isso, nas aulas de Língua Portuguesa, a produção de textos ganhou lugar de destaque, com tempo adequado para o desenvolvimento de todas as etapas previstas para essa atividade.

Como a primeira proposta do ano era a escrita de um texto dissertativo-argumentativo, os alunos do 9o ano A se prepararam estudando os principais tipos de argumentos, articuladores textuais e modalizadores, além da própria estrutura do gênero. Após, foram apresentados ao tema: A normalização da autoimagem editada: filtros e padrões estéticos irreais, que foi discutido por meio de diferentes textos. A etapa de escrita contou com muitos períodos de leitura e mão na massa, ou melhor, mão na caneta e no lápis, porque os alunos tiveram total liberdade de escrever e levar seu texto inúmeras vezes à professora. Assim, a reescrita tornou-se uma oportunidade de repensar suas produções.

O tempo demandado para todo esse processo foi muito bem aproveitado pela turma. Além da própria escrita, eles puderam desenvolver a resiliência e o pensamento crítico, habilidades fundamentais para a formação do ser humano.

Professora Fernanda Bartikoski

Componente curricular: Língua Portuguesa